TU , outra vez*


Não queria voltar a falar de ti, não queria voltar a centrar um dos meus "textos" em ti, não queria dar-te demasiada importância, mas a verdade é que quando tento escrever sobre qualquer outro tema que seja, as palavras não fazem sentido, as frases não encaixam na perfeição umas com as outras; a cada palavra que escrevo as frases vão ficando cada vez mais sem sentido, cada vez mais sem lógica alguma. Mas quando escrevo sobre ti, é diferente. Consigo, escrever com muita mais facilidade; as palavras começam a fazer sentido, as frases começam a encaixar umas nas outras, sem qualquer dificuldade. E assim fico, presa a ti, sem conseguir libertar-me, disto que sinto dentro de mim.
Aquilo que sinto por ti, vai ficando cada vez mais estranho, não consigo entender o que é, não consigo perceber, ... o que sinto a cada dia que passa é também mais "forte", as borboletas na barriga, triplicaram nos últimos tempos, as palavras fogem quando quero descrever o que és ou ... aquilo que eu penso que és. Quero conhecer-te, quero mesmo conhecer-te! Quero saber como és realmente, quero saber se correspondes àquilo que eu idealizo todos os dias, quero saber se as nossas personalidades são minimamente compatíveis, quero saber se nos vamos dar muito bem,ou muito mal, quero conhecer as tuas qualidades e todos os teus defeitos, mesmo que eu depois descubra que afinal aquilo que eu sentia por ti não era nada de especial, eu quero saber como és, quero conhecer aquele que me anda a invadir os sonhos e a ocupar os pensamentos. Quero mais do que tudo, esclarecer este sentimento que tenho por ti.
Ainda não tentei lutar para te conhecer, mas agora sinto que não posso desistir e a altura de lutar se calhar é agora.

Juliana Rodrigues*

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